segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Pico do Itacolomi e travessia Ouro Preto-Lavras Novas (MG) - jan/14

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Pico do Itacolomi visto de Ouro Preto

A travessia Ouro Preto-Lavras Novas é de grande importância histórica pois é o primeiro trecho do chamado "Caminho Novo" da Estrada Real, que ligava Ouro Preto (MG) a Porto Estrela (Magé-RJ), como se pode verificar no site www.institutoestradareal.com.br/roteiros/novo.

O Parque Estadual do Itacolomi é o marco inicial do Caminho Novo. Percorrer seus caminhos significa viajar pela história da Estrada Real. Diversos totens característicos enriquecem com informações e dados geográficos essa experiência.

A travessia para Lavras Novas a partir do parque está planilhada e disponível no endereço www.institutoestradareal.com.br/files/pdf/cb7ed871314e8ca7cbac4a2d054ccd39.pdf. Eu não segui exatamente essa planilha, por isso há uma pequena divergência entre ela e este relato no curto trecho entre o alojamento e o Museu do Chá. A planilha manda iniciar a travessia para Lavras Novas no Museu do Chá, enquanto eu iniciei no alojamento do parque. Uma divergência mínima, na verdade.

Mas o meu reconhecimento da área começou mesmo pelo Pico do Itacolomi, que se destaca no alto da serra homônima vista a partir de Ouro Preto e sempre esteve na minha lista de trilhas e picos a conhecer.
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A grande rocha vizinha ao pico com Mariana ao fundo

1º DIA: SUBIDA DO PICO DO ITACOLOMI

As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/PicoDoItacolomiOuroPretoMGJan14.

Atrás do Museu da Inconfidência, na Rua Costa Sena (quase em frente à Escola de Farmácia), peguei o ônibus Pocinho da empresa Transcotta e desci no trevo do Itacolomi. São 4km de distância e há outras opções de ônibus (veja em Informações Adicionais, ao final deste relato). A portaria do Parque Estadual do Itacolomi fica a menos de 100m do trevo (altitude de 1211m). O guarda me encaminhou à recepção, 70m à frente, onde fiz um cadastro e paguei as taxas de R$25 por uma noite no camping e R$10 para fazer a trilha do Pico do Itacolomi. Às 11h27 dava início à caminhada.

Para quem está sem carro a caminhada de 10,4km até o pico já começa ali mesmo, encarando 4,9km da portaria até a área onde ficam as trilhas interpretativas e a placa que indica a estradinha+trilha que leva ao Itacolomi. E boa parte desses quase 5km sem sombra. Mas é uma subida bem suave. Na primeira bifurcação, a 120m da portaria, os carros devem seguir à direita, mas quem seguir a pé pela esquerda vai poupar 800m de pernada, porém vai subir mais sem necessidade, portanto fui para a direita. Ao fim de 4,6km, às 12h41, cheguei à bifurcação da Lagoa da Curva e tomei a esquerda para alcançar a área de camping, montar a barraca e me livrar da mochila cargueira (altitude de 1353m). Gastei apenas 21 minutos nesse desvio e às 13h02 já estava de volta à bifurcação, seguindo para a esquerda, para onde a placa aponta Centro de Visitantes.

A estradinha faz uma curva para a direita e surge uma segunda lagoa, a Lagoa da Capela. Logo depois, uma placa apontando enfim o caminho para o Pico do Itacolomi à esquerda, para onde segui às 13h09. Mais 480m e alcanço um cruzamento de estradas/trilhas, onde uma plaquinha à esquerda mostra o número 01 e informa "esta trilha tem 7km". Quer dizer que já tinha percorrido o primeiro quilômetro dela? Bem, desde a primeira placa indicando Pico do Itacolomi havia caminhado apenas 480m, como disse. Depois, analisando o tracklog do gps, notei algumas divergências. Primeiro que a trilha do Pico do Itacolomi, contada da placa junto à Lagoa da Capela até a placa 07 (próxima ao cume) totaliza 5,1km e não 7km como as placas informam. Além disso, essas plaquinhas com numeração de 01 a 07 não estão colocadas a cada quilômetro exatamente. Nem poderiam, pois se estivessem chegariam a 05 e não a 07. Mas, voltando à pernada, segui para a esquerda nesse cruzamento da plaquinha 01 e 1,2km depois uma segunda placa, com número 02, aponta para uma trilha à direita, fazendo com que se abandone a estradinha para começar a caminhar por trilha, finalmente. A continuação da estrada leva ao Morro do Cachorro, que deixei para conhecer na volta.

A paisagem de encostas cobertas por rochas pontiagudas começa a ficar bem mais próxima, mas inicialmente a trilha atravessa um trecho de mata com bastante sombra. Numa curva para a esquerda (onde na volta vi um grande macaco de pelagem castanha) a trilha sai da mata e começa a subir a encosta até então à minha esquerda. A subida é suave a princípio mas depois tem um trechinho de trepa-pedra para alcançar um primeiro nível. Nessa subida avista-se Lavras Novas à direita (sul/sudoeste), a cerca de 5,4km.
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Centro histórico de Ouro Preto visto do Morro do Cachorro

Às 13h50 a trilha nivela num terreno de gramíneas e grandes blocos rochosos, depois sobe mais um pouco e atinge o grande platô onde já se avista o Pico do Itacolomi ao fundo, a leste. A enorme rocha vizinha ao pico, sua marca registrada quando avistado de Ouro Preto, dali não é visível pois está atrás da elevação principal.

Caminhei diretamente em direção ao pico pela trilha bem marcada e cruzei com dois casais voltando dele. Esse trecho é quase totalmente plano e tem alguma dificuldade apenas na passagem por algumas pedras mais altas que terminam numa laje, com a continuação da trilha em seguida. Mais uns 250m e já estou subindo a encosta do pico, que também não é muito íngreme. Atingida uma certa altura, a trilha passa a bordejar a encosta em vez de subir diretamente ao cume. Nesse contorno, avista-se Ouro Preto à esquerda, a cerca de 5,6km de distância. A trilha mais marcada e aberta terminou às 14h36 no ponto 07, bem em frente à enorme rocha característica que citei, o que já rende boas fotos. Mas ali ainda não é o cume e procurei outras trilhas para continuar subindo. Alcancei o cume em poucos minutos e o gps registrou 1779m de altitude (desnível de 426m desde o camping e 568m desde a portaria). A visão é espetacular, literalmente de 360º, com Ouro Preto a noroeste, Mariana a nordeste e Lavras Novas a sudoeste. Além das cidades, identifiquei a Serra do Caraça ao norte, bem distante mas perfeitamente visível. E o Morro do Cachorro, na direção de Ouro Preto, mas dentro dos limites do parque.

O dia estava esplêndido, de sol e céu limpo, não muito quente, e me demorei pouco mais de 2 horas contemplando a paisagem e tirando fotos. O pico era só meu.

Às 16h53 comecei o retorno pelo mesmo caminho e na volta à estradinha, na placa 02, às 17h52, tomei a direita para visitar o Morro do Cachorro. Foram 1,6km em 25 minutos até as antenas dele e valeu a pena pela vista de Ouro Preto, bem mais próxima, e um ângulo bastante diferente do Pico do Itacolomi. Altitude de 1548m. Além disso, o visual das lagoas do parque ao sul e toda a densa mata atlântica que se esparrama dali até elas e além. Caminhei ainda até um outro grupo de antenas mais à frente que abriu uma visão diferente, com uma grande curva da BR-356 abaixo e a Santa Casa e a recepção do parque à direita (e o campus da universidade federal um pouco depois).

Voltei para a área de camping em cerca de 1h (4,2km). Um casal de Sampa havia chegado para acampar também.

Nesse dia todo, a única água que encontrei foi em duas bicas perto da casa de hóspedes, um pouco antes da Lagoa da Curva. Não há nenhum ponto de água no restante do caminho para o pico.
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Lagoa da Curva de manhã com Morro do Cachorro ao fundo

2º DIA: ATRATIVOS DO PARQUE DO ITACOLOMI E TRAVESSIA PARA LAVRAS NOVAS PELA ESTRADA REAL

As fotos dos atrativos do parque estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/ParqueEstadualDoItacolomiOuroPretoMGJan14.

Levantei cedo e às 7h25 parti para conhecer as três trilhas interpretativas do parque, todas bem curtas:

1. Trilha da Capela: inicia junto à capela (que costuma ficar fechada e não pude conhecer por dentro) e tem 1,2km, terminando no primeiro cruzamento do caminho ao Pico do Itacolomi, aquele da placa 01.

2. Trilha da Lagoa: com 430m, contorna a Lagoa da Capela e dá acesso à tirolesa, atualmente desativada

3. Trilha do Forno: começa junto à Lagoa da Curva e termina no estacionamento do camping. Percorre 1,4km e tem como principal atrativo as ruínas do forno de uma olaria do século 18

E também os atrativos históricos, todos muito interessantes (abrem por volta de 9h):

1. Casa Bandeirista, de 1706/1708, com uma exposição sobre Os Viajantes Naturalistas que percorreram o Brasil e registraram sua diversidade natural e cultural nos séculos 18 e 19

2. Museu do Chá, com as máquinas que produziam chá para exportação nas décadas de 1930, 40 e 50 a partir da plantação local, da própria Fazenda São José do Manso, onde hoje está o parque. Restam ainda vários pés da planta Camellia sinensis, cuja infusão é considerada o verdadeiro chá, entre a Casa Bandeirista e o Museu do Chá

3. Centro de Visitantes, com muita informação sobre a história e a ecologia da área ocupada hoje pelo parque
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Mirante da Represa do Custódio

As fotos da travessia Ouro Preto-Lavras Novas estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaOuroPretoLavrasNovasPelaEstradaRealMGJan14.

Depois desse circuito ecológico-cultural, desmontei a barraca, arrumei a cargueira e parti para a travessia para Lavras Novas. Cheguei a comunicar à recepção no dia anterior a intenção de fazer essa travessia e não houve nenhum controle ou registro disso por parte deles.

Segui uma placa que apontava Lavras Novas e fui na direção da casa de hóspedes e alojamento. Antes abasteci os cantis numa das bicas do caminho. A partir do alojamento, às 11h40, bastou continuar em frente na estrada de terra. Altitude de 1327m. Tinha me informado por telefone de que o ônibus de Lavras Novas voltaria a Ouro Preto às 16h nesse dia (sexta-feira) e pretendia visitar ainda as duas principais cachoeiras do povoado, portanto estava atrasado no meu cronograma e tive de acelerar um pouco o passo na travessia.

Às 11h48 topei com uma porteira de ferro com quebra-corpo à direita e 30m depois uma bifurcação. Fui para a esquerda. Essa bifurcação é marcada por um totem da Estrada Real que informa que Lavras Novas está a 11,167km, o que é bastante preciso já que o gps mediu 11,3km dali até a Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres (já descontados os desvios que fiz).

A travessia, apresentada no site da Estrada Real como uma trilha, na verdade é uma estradinha estreita de terra batida que deve ser quase toda transitável na maior parte do ano, exceto por um trecho de valetas e outro de lajes rochosas difíceis para carros comuns. Mas parece ser um caminho frequentado mesmo apenas por bikes, motos e 4x4.

No trecho que vai da porteira de ferro até a barragem da Represa do Custódio (7,1km), o caminho é uma sucessão de sobe-e-desce que vai dos 1319m aos 1185m de altitude. Para quem esperava pura mata nativa, surpreende a grande quantidade de eucaliptos em meio a ela, mas com o lado positivo de trazer bastante sombra à estradinha.

Às 12h41 uma placa à direita sinaliza a entrada da trilha de 50m que leva ao mirante do Custódio, um ponto privilegiado de observação dessa grande represa (além da vista de Lavras Novas no alto). Ao contrário do que eu imaginava, dali em diante a represa só é vista por entre as frestas do arvoredo à direita, não é uma companhia constante ao caminhante. Mas às 13h19 um caminho à direita dá acesso fácil às suas margens e havia inclusive algumas pessoas curtindo o local naquele dia quente, de sol muito forte. Às 13h26 fui à direita numa bifurcação guardada por um marco da Estrada Real e 9 minutos depois alcanço a barragem da Represa do Custódio, onde havia mais algumas pessoas se refrescando. Até esse ponto, encontrei cinco fontes de água e três totens da Estrada Real.
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Represa do Custódio

Depois da barragem a estradinha continua, passa por uma área descampada com restos de fogueiras e faz uma curva fechada para a esquerda onde ignorei uma saída em frente/direita que leva a outro caminho após uma passarela. Às 13h46, numa outra bifurcação com totem da Estrada Real fui para a esquerda, desci e em seguida comecei uma cansativa subida sob o sol de fritar. Às 14h uma trilha à direita com uma placa caída leva em poucos minutos à Cachoeira dos 3 Pingos, que já havia avistado da estrada. Só parei para tirar fotos pois estava atrasado e a cachoeira estava cheia demais para seu poço de tamanho tão reduzido. A próxima cachoeira devia estar mais tranquila por causa da distância maior de Lavras Novas. Ledo engano.

Voltei à estradinha e subi mais 200m até alcançar uma outra estrada (1222m de altitude), perpendicular, que percorre a crista e vai do povoado (à direita) à Cachoeira dos Namorados (à esquerda). Fui então para a esquerda por 1,5km até encontrar alguns carros estacionados e um colchete fechando a estrada, às 14h35. Alguns passos antes do colchete uma trilha à esquerda leva à cachoeira em menos de 100m. Consegui tirar fotos dela sem ninguém mas num instante o espaço reduzido estava também repleto de gente.

Às 14h50 coloquei o pé na estrada pois são 3,9km até o povoado e tinha que chegar a tempo do ônibus das 16h, o último do dia. Notei que alguns carros precisam ser deixados um pouco mais distantes da cachoeira por causa de algumas valetas cobertas de areia que tomam conta do caminho. Às 15h22 a estrada faz uma curva para a esquerda e uma trilha sai dela diretamente em frente, apontando para as casas do povoado. Fui pela trilha. Seguiu-se uma interminável subida sob o sol até alcançar a rua principal de Lavras Novas e chegar ao ponto do ônibus às 15h55. Altitude de 1376m.

Da barragem até o povoado encontrei três totens da Estrada Real e nenhuma fonte de água confiável.

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Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Lavras Novas

Informações adicionais:

Site oficial do Parque Estadual do Itacolomi: www.ief.mg.gov.br/component/content/193?task=view. Telefone: 31-3551-6193.

Os roteiros planilhados e tracklogs para gps podem ser baixados no site oficial da Estrada Real: www.institutoestradareal.com.br.

Como chegar ao Parque Estadual do Itacolomi a partir de Belo Horizonte:
No guichê da empresa Pássaro Verde pedir a passagem para Ouro Preto e explicar que se quer descer no Hospital/Santa Casa da cidade. É vendida uma passagem para o bairro Saramenha e cobrado R$1 a mais. Ver horários em www.passaroverde.com.br.

Como chegar ao Parque Estadual do Itacolomi a partir de Ouro Preto:
. empresa Transcotta (31-3551-2385): linhas
Cooperouro (Cooperouro é um supermercado que fica na BR-356, depois do trevo do Itacolomi)
e
Pocinho (Pocinho é um bairro além do mercado Cooperouro)

. empresa Turin (31-3551-1650): linhas
Bauxita (Bauxita é o bairro da Santa Casa e o ponto final fica próximo ao trevo do Itacolomi, a poucos metros da portaria do parque)
e
Cooperouro

Os horários dessas linhas podem ser conferidos no site
www.jornalismo.ufop.br/ouropreto/?page_id=358.

Horários de ônibus Ouro Preto/Lavras Novas:
empresa Transcotta - fone 31-3551-2385

. de Ouro Preto (estação ferroviária) a Lavras Novas:
seg - 6h, 8h, 14h, 17h
ter a sex - 6h50, 14h, 17h
sab - 16h
dom e feriado - 9h

. de Lavras Novas a Ouro Preto (estação ferroviária):
seg - 5h, 7h, 10h, 16h
ter a sex - 5h45, 10h, 16h
sáb - 5h45
dom e feriado - 17h30

Algumas distâncias:
. da portaria do parque ao Pico do Itacolomi - 10,4km
. da portaria do parque à área de camping - 5,1km
. da área de camping ao Pico do Itacolomi - 6,3km
. da portaria do parque a Lavras Novas - 16,5km
. da área de camping a Lavras Novas - 12,7km

Cartas topográficas:
. Ouro Preto: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-X-A-III-4.jpg
. Mariana: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-X-B-I-3.jpg

Rafael Santiago
janeiro/2014
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Percurso da subida do Pico do Itacolomi na imagem do Google Earth (clique na imagem para ampliar)
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Percurso da subida do Pico do Itacolomi na carta topográfica do IBGE (clique na imagem para ampliar)
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Percurso da travessia Ouro Preto-Lavras Novas na imagem do Google Earth (clique na imagem para ampliar)
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Percurso da travessia Ouro Preto-Lavras Novas na carta topográfica do IBGE (clique na imagem para ampliar)

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Croqui dos atrativos do parque (clique na imagem para ampliar)
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8 comentários:

  1. Salve companheiro!
    Maneiríssima essa travessia. É uma região belíssima, já andei de jipe por aí várias vezes, mas nunca fiz nada caminhando por aí, o que me deixa frustrado. Hora dessas mudo isso.
    Parabéns pela notável travessia e por, como sempre, compartilhar conosco!
    Te aguardo aqui no sul para alguma pernada este ano ainda.
    Grande abraço!

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    1. Salve, Getúlio!
      Pois é, essas caminhadas saíram meio de improviso, sem muito planejamento, numa mudança rápida de planos que fiz na virada do ano. Mas revelou-se ainda mais fascinante do que eu imaginava e apenas o primeiro passo para muitas andanças pela região.
      Minas sempre surpreende!
      Vamos nos falando para combinar alguma pernada por aí.
      Abraço!

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  2. Eita Rafael,

    Show de infos heim??? Precisíssimo, como sempre!

    E pena que justo nesses dias eu estava pra Alagoa, logo perdi aulas importantes contigo...
    E vou te falar, deves ter enfrentado um sol daqueles!

    Abração

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    1. Fala, Chico!
      O seu relato foi a inspiração e o empurrãozinho que faltava para eu partir para Ouro Preto de novo e concretizar enfim a idéia de subir o Itacolomi. Para completar, tinha que ter uma travessia, claro!
      Pena mesmo você não estar por lá, eu é que perdi umas boas dicas suas, grande conhecedor das Gerais.
      O sol, nem me fale, estava fritando ao final da travessia!
      Abraço!

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  3. Olá Rafael,
    Adorei seu blog! Eu gostaria de participar também, adoro natureza, caminhar e conhecer lugares novos.
    Meu email é julianinha_alv@yahoo.com.br, manda notícias.
    Abraço
    Juliana

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Olá Rafael,
    Ótima matéria.
    Como é a sinalização da trilha? É fácil se perder na trilha ou qualquer um consegui seguir a trilha sem perde-la.

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  6. Olá, Israel
    As trilhas interpretativas do parque e as trilhas do Pico do Itacolomi e Morro do Cachorro estavam bem marcadas e bem sinalizadas quando estive por lá há dois anos. Você pode conferir isso nas fotos do Picasa. Já a travessia para Lavras Novas tem totens da Estrada Real mas não tem sinalização. Nesse caso você pode seguir a planilha do site da Estrada Real cujo link está aí no relato.
    Boas trilhas!

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