Cachoeira no Rio Parauninha
As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaCardealMotaLapinhaSerraDoCipoMGMai2014.
Quando se fala em Serra do Cipó, podemos pensar em dois segmentos diferentes, ambos pertencentes à extensa e bela Serra do Espinhaço. O primeiro, ao sul da rodovia MG-010, seria a área de 338 km2 protegida pelo parque nacional criado em 1984, o outro seriam as terras mais ao norte dessa rodovia, composto de grandes propriedades particulares, mas onde também se consolidaram extensas e atraentes travessias, como a famosa (e demasiadamente batida) Lapinha-Tabuleiro.
Percorrer toda a extensão do Cipó norte foi o projeto a que me propus desta vez e que me proporcionou 7 dias de belas paisagens caminhando a maior parte do tempo no interior de um largo e infindável vale num dos degraus da porção oeste da Serra do Espinhaço. A idéia foi caminhar desde o distrito de Cardeal Mota (atualmente denominado Serra do Cipó, município de Santana do Riacho) até o vilarejo de Fechados, pertencente a Santana de Pirapama, passando pela Lapinha, também distrito de Santana do Riacho.
Vale lembrar que esse tempo de 7 dias se fez porque não havia pressa alguma, pelo contrário, havia tempo para curtir rios e cachoeiras, contemplar a paisagem, fotografar, explorar trilhas adjacentes para futuras travessias e, por que não, errar e corrigir o caminho.
Para relatar essa ótima experiência solo e não criar um texto longo demais, dividi a caminhada em duas etapas:
1. travessia Cardeal Mota-Lapinha (o texto abaixo)
2. travessia Lapinha-Fechados (http://trekkingnamontanha.blogspot.com.br/2014/07/travessia-lapinha-fechados-serra-do.html)
Rio Parauninha
TRAVESSIA CARDEAL MOTA-LAPINHA
1º DIA:
Embarquei no ônibus da Cometa das 21h15 em São Paulo e cheguei à capital mineira às 5h15. No guichê da Saritur comprei uma passagem para Cardeal Mota (atualmente chamada de Serra do Cipó) que tivesse como destino final alguma cidade diferente de Santana do Riacho para poder descer em frente ao Camping da ACM, mais conhecido como Véu da Noiva, por causa da cachoeira em seu interior. Se eu embarcasse no ônibus com destino a Santana do Riacho teria de caminhar 2,8km pelo asfalto desde o centrinho de Cardeal Mota até o camping, o que eu quis evitar (correção em 02/07/14: os ônibus com destino a Santana do Riacho passam por Cardeal Mota e vão até o Camping da ACM, segundo me informaram, retornando em seguida ao trevo para seguir para essa cidade).
Peguei o ônibus das 6h30 e saltei em frente à placa da Véu da Noiva às 9h15, no km 104 da MG-010. Altitude de 767m. Me preparei para começar a caminhada e às 9h28 atravessei a rodovia e peguei a rua de terra em frente à portaria do camping. Após uma suave curva à direita, segui à direita na bifurcação e logo passei em frente à Pousada Carumbé. Uns 300m depois, abandonei a estradinha de terra e entrei numa porteira à direita onde se lê "Lapa Padre Borges". A partir desse ponto meu caminho seria por trilhas por dentro de uma matinha por cerca de uma hora. Pelas placas que se seguiram percebi que estava entrando no Grupo 3 do conjunto do Morro da Pedreira (a mais badalada área de escalada esportiva de Minas Gerais, segundo um site), e logo os paredões e pequenas trilhas até eles foram surgindo. Nas bifurcações, me mantive na trilha principal até que ela me levou a um ponto de escalada que deve ser o mais frequentado. Dali segui por uma trilha menos batida e me deparei com uma clareira com vários caminhos. Segui pela trilha bem em frente, que desceu para a esquerda e em 18 minutos passou ao lado de um riacho, a primeira água.
A trilha sai da mata, cruza um campo e às 10h53 alcanço um final de estrada de terra com uma casa à direita. Prossigo pela estradinha sombreada e cruzo com um caboclo à procura de um burro, que até me perguntou se eu o havia visto lá na mata de onde eu vim. Cruzo uma porteira de ferro e continuo à esquerda nas duas bifurcações que aparecem. Após uma curva fechada de 180º à direita, entrei na porteira branca à direita e desci suavemente pela trilha até as margens do Rio Parauninha. Gastei algum tempo à procura de um ponto para atravessá-lo sem tirar as botas mas não houve outro jeito. Cruzei-o ao meio-dia num ponto à direita de onde cheguei, num local bem pisado, até pelo gado que pasta por ali. Porém nesse local é preciso atentar para o fato de que o primeiro riacho é o Córrego Chapéu de Sol, um afluente, com o Parauninha mesmo correndo à esquerda. Portanto nesse ponto é preciso atravessar o primeiro córrego caminhando já para a esquerda para atravessar o Parauninha em seguida. A água chegou no máximo ao joelho e a correnteza não estava forte. Esse é o ponto mais baixo da travessia: 731m.
Rio Parauninha com nível muito baixo após a barragem expondo o leito de pedras
Na outra margem uma cerca bastante cerrada obriga a caminhar pela trilha para a esquerda até uma porteira de ferro e depois uma casa no final de uma outra estrada de terra. Caminhei 460m pela estrada e topei com uma bifurcação em T: para a direita um portão alto fecha a passagem e uma placa velha avisa "área de acampamento interditada pelo Ibama". Segui então para a esquerda por apenas 100m e entrei numa trilha à direita da estradinha deserta. Uma clareira de areia confundiu um pouco mas foi só seguir em frente mesmo que a trilha reapareceu. Numa bifurcação fui para a esquerda e comecei a subir a serra por uma trilha bem marcada. À medida que subia a paisagem foi se alargando e pude visualizar todo o caminho percorrido até ali. Depois de algum tempo comecei a ver uma usina às margens do Parauninha, com acesso por aquele portão alto trancado. Depois descobri tratar-se da Usina Pacífico Mascarenhas, criada em 1929, que gera energia para a Cia de Fiação e Tecidos Cedro. Às 13h51 avisto uma grande cachoeira com um largo poço de águas negras, mas não encontrei nenhum acesso a ela. Às 14h03 atingi o topo da trilha, onde restam paredes de uma pequena barragem desativada. Dali em diante ela segue (meio fechada pelo mato) em nível pela encosta do morro, ao lado de um canal antigamente usado para suprir a pequena barragem. Do alto pude ver a situação do Rio Parauninha, com o nível muito baixo e todo o leito de pedras exposto formando um longo corredor de pedras até a muralha de uma barragem mais acima. Mais à frente existe uma saída à direita da trilha para essa barragem mas ela está interditada e com aviso de perigo de morte.
Às 15h cruzei um portão de madeira e ao lado dele uma placa de "entrada proibida - propriedade da Cedro", ou seja, estava saindo de uma área restrita da empresa e nem sabia. Cruzei o Córrego do Boi (de água boa, provavelmente; a segunda do dia sem contar o Parauninha), fui à direita na bifurcação e passei por um quebra-corpo ao lado de uma casa, alcançando um caminho largo e gramado. Desci à direita para ver novamente o Rio Parauninha e nesse local ele é bem largo e fundo e pequenas balsas feitas de tambores auxiliam na travessia. Aliás, esse seria um local alternativo a quem quer fazer essa travessia sem passar pela área proibida da Cedro, correndo risco de ser barrado e expulso.
Mas a descida ao rio foi só para vê-lo, meu caminho mesmo era para cima no caminho gramado. Do rio subi 320m e cruzei uma porteira de ferro com uma casa de tijolos aparentes à esquerda. Nesse ponto aparecem trilhas para todos os lados, mas as que me interessavam eram as que tomavam a direção oeste, rumo à Lapinha pelo vale, não pelo alto da serra. Portanto deveria entrar no vale à esquerda (oeste), exatamente do último ribeirão de água boa cruzado 20 minutos antes, o Córrego do Boi. Para isso, após algumas erradas, constatei que o melhor caminho é subir à esquerda logo depois da porteira de ferro por uma trilha inicialmente meio apagada que desemboca numa outra bem marcada, que deve ser abandonada após alguns passos para entrar numa outra trilha à esquerda que também começa bem apagada mas depois fica batida e é o caminho mais direto para o vale citado. A subida do vale é bem suave, com o rio principal à esquerda e alguns pequenos afluentes pelo caminho. Após cruzar o terceiro deles encontrei um bom local de acampamento e dei por encerrado o dia de caminhada, às 17h15. Altitude de 1152m. Ainda tive um tempo de luz para subir um pouco mais e apreciar um belo cânion atrás do qual o sol se punha, avermelhando as nuvens. Depois vim a saber que se tratava do Cânion das Éguas, outro local de escalada.
Nesse dia caminhei 14km.
Pepalantus
2º DIA:
Do local onde acampei junto ao riacho saí às 8h13 e caminhei para oeste, subindo na direção do cânion, porém 100m antes de alcançar a sua borda abandonei essa trilha e fui para a direita (norte), sem trilha mesmo, na direção de um pequeno selado ou passagem. Cruzei uma cerca quebrada e encontrei um final de trilha que me levou ao alto e descortinou nova paisagem ao norte, além de proporcionar ampla visão do caminho percorrido ao sul, inclusive com algumas casas lá pros lados de Cardeal Mota. A trilha segue bem marcada porém continuar por ela não é a melhor opção pois é preciso subir ao topo da crista que corre à direita (leste) e a picada apenas leva a um campo e lá desaparece. É melhor então subir logo à crista à direita procurando pedaços de trilha (que aparecem e desaparecem) que vão em sua direção. Parei nessa subida para fazer uma ligação aproveitando o bom sinal da Claro e às 10h58 já caminhava na crista, agora por uma trilha bem marcada que acompanharei por muito tempo. Esse é o ponto mais alto dessa travessia: 1361m. Mas a trilha fica bem pouco no alto e logo começa a descer para a outra vertente. A vegetação ali estava toda queimada e por vezes tive dúvida da direção pois é mais difícil visualizar a trilha coberta de cinzas.
A descida abriu nova visão do caminho à frente e um grande vale recoberto de capim verde e dourado chamou a minha atenção pela beleza e pelo isolamento. Esse vale abriga as nascentes do extenso Córrego Mata-Capim, que será minha companhia, próximo ou a distância, até a chegada à Lapinha. Ao fundo avisto pela primeira vez a Serra do Breu, com os picos da Lapinha e do Breu nas extremidades do conjunto. A trilha me levou para dentro do bonito vale, quase uma miniatura da Lagoa Dourada, e o cruzei de ponta a ponta, o que rendeu algumas boas fotos. Às 12h08 a trilha se aproximou do Mata-Capim e aproveitei para almoçar, tendo o primeiro contato com suas águas límpidas (parada de 24 minutos). Na continuação, há um trecho em que a trilha se torna bastante pedregosa, cruza um colchete, um riacho e desemboca num vasto campo onde volta a ficar mais fácil caminhar (13h11). Porém ali a quantidade de trilhas de gado deixa dúvidas quanto ao melhor caminho. No geral, o ideal é manter-se mais à direita pois as trilhas da esquerda tendem a se afastar da rota e descer para o Mata-Capim.
Depois de cruzar uma vala seca e lindos campos floridos, às 14h35 atravessei o Rio Mata-Capim, passando a caminhar por sua margem esquerda. Um trecho de 120m de mata me lançou a um corredor de arbustos e samambaias que me arranharam os braços e enroscaram na mochila até desembocar num pasto com palmeiras e vacas de onde se avista novamente a Serra do Breu inteira. Na descida um curral junto às ruínas de uma casa e às 14h57 cruzo um riacho mais complicadinho me esgueirando pelo mato à esquerda. Nesse local os pontos marcados no gps me levaram a uma grande roubada e me fizeram bater cabeça por duas horas. O correto, depois eu descobri, é ir para a direita ao sair do riacho, descer até o Mata-Capim, cruzá-lo pelas pedras e continuar pela trilha bem marcada do outro lado. Porém eu não vi essa opção na hora e segui orientado pelos pontos que levei no gps (baixados do Wikiloc). Fui para a esquerda após o riacho e me meti num corredor de arbustos espinhentos e samambaias cheio de bifurcações que depois de 900m de arranhões me jogou numa ponta alta de crista com paredões e ribanceiras de todos os lados. Havia muito caminho de gado ali (estranhamente) e perdi um bom tempo percorrendo corredores para todo lado no meio da vegetação à procura da saída daquele lugar. Descansei um pouco, respirei fundo e voltei pelo mesmo caminho até o riacho, tendo arranhões em dobro. Ao chegar ao riacho, vasculhei e encontrei a trilha descendo ao ribeirão principal daquele vale, o Mata-Capim. Cruzei-o às 17h e decidi acampar ali mesmo pois logo iria escurecer e eu não sabia se havia um bom lugar à frente. Altitude de 1144m.
Nesse dia caminhei 9,5km (descontado o erro no final do dia).
Cânion das Éguas
3º DIA:
Comecei a caminhar às 7h29 pela trilha bem marcada da margem direita do Mata-Capim e em 20 minutos, quando ele faz uma curva brusca para oeste, subi a encosta da esquerda e abandonei esse vale. Em tempo: nessa curva brusca para oeste ele entra no minicânion sobre o qual eu cheguei no dia anterior e fiquei sem saída. No alto encontrei novo corredor de vegetação alta de pouco mais de 230m, mas esse causou menos estragos nos braços. Em seguida a visão à frente se abriu e pude divisar novamente a Serra do Breu e abaixo à esquerda o vale para onde a trilha iria me levar. A longa serra mais à esquerda é a muralha natural entre o vale do Mata-Capim e a Represa da Usina Coronel Américo Teixeira, mais conhecida como Represa da Lapinha, a oeste. Às 8h19, já descendo ao vale, topei com um casebre de adobe semidestruído e na sequência um rio largo que desce do alto da serra à direita, o qual atravessei pulando as pedras sem dificuldade. Na outra margem, um colchete e outro corredor de samambaias. Mais 140m e a trilha cruza um riacho à esquerda e na sequência o mesmo rio novamente. Do outro lado, a continuação não era tão óbvia mas encontrei sem dificuldade. Mais 100m e a trilha reencontra o tal rio, porém dessa vez a continuação não foi tão fácil. Caminhei uns 40m para a esquerda pelo leito de pedras e subi do outro lado por uma abertura na mata ciliar, porém a trilha tendia a me levar para a esquerda, descendo mais o rio. Na verdade eu deveria seguir em frente e me afastar do rio, mas a vegetação fechada e uma cerca dificultavam. Procurei um caminho mais para a direita (subindo um pouco o rio) e encontrei, ganhando o campo após a mata. O Mata-Capim se junta a esse rio que vem do alto da serra em algum ponto nessas três travessias consecutivas, mas não visualizei isso na hora e não pude constatar com precisão o local pelos mapas.
Às 9h, uma legítima casa de taipa, adobe e sapé em bom estado chamou-me a atenção pela rusticidade e bom estado de conservação. Cerca de 200m depois dela, a trilha entra numa mata curta que termina num campo em que a trilha certa (direita) está um pouco apagada e tomada pelo mato, e uma outra (esquerda) leva para a mata à esquerda e desaparece. Me mantive à direita portanto até reencontrar a trilha bem batida na entrada da mata seguinte. Às 9h37 enfim piso em terreno conhecido: uma bifurcação junto a um riacho (à esquerda) onde o ramo da direita leva à Cachoeira do Lajeado e a esquerda à Lapinha. Não fui rever a cachoeira porque a estiagem este ano tem sido muito longa e ela devia estar com menos água ainda do que em junho de 2012, quando a conheci. Não valeria tanto os 940m de caminhada até ela. Desci portanto à esquerda, cruzei o ribeirão de pedras brancas e água verde-escura que vem da cachoeira, passei no quebra-corpo da cerca e fui anunciado com estardalhaço pelos cachorros da casa próxima, mas não havia ninguém, como da outra vez.
A partir da casa a trilha transforma-se numa avenida, afinal a Lapinha já está bem próxima e o lugar é um grande pasto às margens do Córrego Mata-Capim. Um pouco antes da porteira azul, às 10h13, parei para um breve descanso e acho que isso foi a minha desgraça pois mais tarde descobri que estava com o corpo infestado de micuins, um tipo de carrapato microscópico que ataca aos punhados. Novamente, como ocorreu ontem, a quantidade de trilhas de vaca confunde um pouco, mas também me mantive sempre nas trilhas mais à direita para evitar descer na direção do rio principal do vale. Abasteci os cantis no límpido riacho seguinte e atravessei 100m de mata logo após uma porteira verde. Após a mata já vejo o Mata-Capim caudaloso e largo abaixo à esquerda.
Flores do campo no vale do Mata-Capim
Logo comecei a notar o aumento de contruções deste lado do rio e principalmente na colina do outro lado, sinal de que muitos forasteiros estão vindo para a Lapinha para ter sua casa de final de semana (que deve permanecer fechada a maior parte do ano...). Mas a primeira decepção veio em seguida, ao topar com uma cerca bem cerrada fechando o largo caminho. Pelo jeito, o proprietário da grande casa cor-de-abóbora construída ao lado não quer ver gente passando por ali e fechou a passagem para que outro caminho se consolide fora de seu terreno. Voltei 200m e bem na frente de um outro sobrado em construção peguei uma trilha estreita à direita que desceu a um córrego e subiu a uma porteira, após a qual retomei o caminho largo e batido para a Lapinha. Cruzei outro riacho e ao me aproximar da porteira seguinte atentei para as várias trilhas paralelas saindo para a direita que sobem a serra para a famosa travessia para o Tabuleiro.
Mais um riacho, mais duas porteiras e às 11h40 começo a contornar para a esquerda a extremidade norte da Lagoa da Lapinha, mas uma casinha em construção à direita, junto a uma cerca, me chamou a atenção. Placas em frente a ela alertavam para a proibição de bebidas e churrasco nas cachoeiras e na beira dos lagos. Depois ouvi falar que essa casinha será um local de cobrança de entrada para acesso às cachoeiras, todas pequenas e de pouca expressão, contudo fonte de água para a população do povoado. É, a Lapinha está crescendo desordenadamente como tantos outros lugares e a falta de consciência e educação das pessoas que a frequentam já começa a causar problemas e consequentes restrições. Terminei de contornar a lagoa, cruzei a ponte de concreto e cheguei enfim à Lapinha às 11h49, estacionando no primeiro restaurante que vi, o da Dona Lina, onde funciona um camping também. Ali matei a fome de três dias de caminhada com uma legítima comida mineira, simples e saborosa, servida no fogão a lenha. Altitude de 1098m.
Nesse dia caminhei 9,4km.
Distância total percorrida: 32,9km
Esse relato continua com a travessia Lapinha-Fechados, que postarei em breve.
Serra do Breu ao fundo e Vale do Córrego Mata-Capim à esquerda
Informações adicionais:
As empresas que fazem São Paulo-Belo Horizonte são a Cometa (http://www.viacaocometa.com.br) e a Gontijo (http://www.gontijo.com.br).
Para chegar ao Camping da ACM (Véu da Noiva) deve-se pegar em Belo Horizonte:
1. qualquer ônibus da viação Serro (http://www.serro.com.br) que vá para ou passe em Conceição do Mato Dentro:
seg e qua: 6h, 8h, 9h, 13h, 15h, 17h
ter e qui: 6h, 8h, 9h, 11h, 13h, 15h, 17h
sex: 6h, 9h, 13h, 15h, 17h, 19h, 20h
sáb: 6h, 8h, 10h, 13h, 15h, 17h
dom: 6h, 8h, 9h, 13h, 15h, 17h, 19h, 21h
2. as linhas da empresa Saritur (http://www.saritur.com.br) que vão para Santana do Riacho, Carmésia e Morro do Pilar:
seg a qui: 6h30, 7h30, 14h, 15h15
sex: 6h30, 7h30, 14h, 15h15, 18h45
sáb: 6h30, 7h30, 14h, 15h15, 16h45
dom: 6h30, 7h30, 15h15, 20h
Carta topográfica de Baldim (http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SE-23-Z-C-III.jpg).
Rafael Santiago
maio/2014
Percurso do 1º dia na carta topográfica |
Percurso do 1º dia na imagem do Google Earth |
Percurso do 2º dia na carta topográfica |
Percurso do 2º dia na imagem do Google Earth |
Percurso do 3º dia na carta topográfica |
Percurso do 3º dia na imagem do Google Earth |