Pico do Raio
As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaCapivariMilhoVerdeComSubidaDoPicoDoRaioSerraDoEspinhacoMGMai15.
A subida do Pico do Raio é um belo e interessante complemento para uma travessia entre São Gonçalo do Rio das Pedras e Capivari já que se situa exatamente entre essas duas localidades pertencentes ao município do Serro-MG. Porém essa travessia já não era novidade para mim, e na época que a fiz nem sonhava com a existência do tal Pico do Raio, muito menos com uma trilha de acesso ao seu topo. Para não repetir a caminhada já feita, encaixei a subida do pico numa outra travessia, de Capivari a Milho Verde, esta ainda inédita para mim, e de uma forma bem interessante, subindo pela face norte e descendo pela sul, ou seja, o pico como parte do percurso da travessia e não como apenas um complemento.
Saí de Capivari às 8h37 pela estrada que leva ao Serro (sentido oeste). Cruzei as duas pontes (córregos Rico e Condadinho) e subi até a igreja na saída do povoado (Capela de São Geraldo), onde deixei a estrada e entrei na trilha à direita, junto à cerca. Altitude de 1185. A trilha cruzou uma estrada abandonada, fez uma curva suave para a esquerda e chegou a uma porteira junto a um riacho (Córrego Cruz do Coelho). A esta altura já tinha o Pico do Raio ao alcance do olhar.
Cruzei o riacho pelas lajes às 9h21 e tomei a trilha imediatamente à direita, mais estreita, abandonando a principal, que sobe. Caminhei tendo o Ribeirão Capivari à minha direita (a menos de 100m) até uma porteira (aberta) e uma estradinha, onde fui para a direita. Ignorei as saídas para a esquerda e desci até o córrego, que cruzei pelas pedras. Às 9h57 cheguei à porteira de uma propriedade e entrei. Ali é (ou era) a casa do seu Zé e da Dona Maria, mas não havia ninguém (só os cachorros) e a casa está totalmente diferente do que há três anos, com varanda e gramado na frente. Fiquei sem saber se eles ainda moram lá. Do quintal a vista do Pico do Raio é privilegiada. Continuei a caminhada descendo até o riacho (Córrego Ponte Queimada) que agora tem uma pinguela, em seguida uma subida de 1,2km e do alto inicia imediatamente a descida. Aí me distancio do vale do Ribeirão Capivari, que vinha acompanhando desde o povoado. Cruzei uma porteira, um riacho e no córrego seguinte deveria abandonar essa trilha antes que começasse a descer para São Gonçalo do Rio das Pedras.
Milho Verde vista do Pico do Raio
Porém não encontrei trilha à esquerda (perto do córrego) que levasse para o alto na direção do pico. O que eu tinha uns 100m à esquerda era uma encosta por onde escorria o minguado córrego que passava ali aos meus pés. Sem encontrar uma trilha, resolvi caminhar pelas pedras da margem para tentar subir a encosta por onde ele despencava em patamares sucessivos. Confesso que não levava muita fé nessa subida (não encontrei nenhum relato na internet sobre a subida desse pico), mas fui em frente. Às 10h47 abandonei a trilha e caminhei para a esquerda pelas margens do córrego até a encosta, a qual escalaminhei pela direita da queda-d'água sem dificuldade. Ao atingir o topo da encosta encontrei uma trilha do lado esquerdo do riacho. Mas antes uma pausa para tomar uma água e admirar a paisagem que se ampliava. Essa trilha me orientou por uns 100m apenas e desapareceu. Teimei em encontrar uma continuação no meio das rochas acima mas o certo mesmo era voltar ao leito do riacho e caminhar por ele. Subi até uma quedinha, onde abandonei o riacho e encontrei uma trilha no campo acima às 11h47. Só aí acreditei que minha aventura teria sucesso pois o cume já estava visível e bem próximo.
Subi até um platô com grandes blocos rochosos, mas ainda demorei um pouco para encontrar a trilha que me levaria ao cume. Após algumas tentativas sem sucesso de escalaminhada encontrei uma trilha bem fácil e alcancei o cume às 12h48. Altitude de 1416m apenas mas um visual belíssimo: Capivari e Serra do Arrependido a leste, Pico do Itambé e Serra da Bicha a nordeste, São Gonçalo do Rio das Pedras a noroeste, Milho Verde a sudoeste e bem distante ao norte a inconfundível Serra dos Poções. Além disso, visualizei uma trilha no campo ao sul e uma provável descida do pico até ela. Resolvi arriscar de novo pois seria um caminho bem mais curto do que o que eu havia planejado.
Desci do cume até o platô logo abaixo, comi um lanche rápido e iniciei a descida pela encosta sul às 14h35. Demorei um pouco para encontrar a trilha, desci por ela até o campo e ela logo sumiu. Continuei na direção sul sem trilha, cruzei uma valeta com água corrente, até que encontrei uma trilha bem marcada perpendicular às 15h20. Não arrisquei ir para a direita pois seria uma exploração para a qual não havia tempo nesse dia. Fui para a esquerda pois tinha a chance de alcançar uma trilha de descida dessa serra para Milho Verde. Minha direção mudou de sul para sudeste pelo campo. Tomei a direita na bifurcação junto a vários montes de terra, resultado de escavação provavelmente de garimpo. Na bifurcação seguinte, ao lado de grandes formações rochosas, fui à direita novamente. E aqui precisei ficar atento pois a trilha mais batida continuava para sudeste e deveria desembocar nalguma estrada, mas esse não era o meu objetivo, e sim descer a serra por trilha. Cerca de 330m depois da última bifurcação e 100m antes de uma porteira, procurei com atenção e encontrei uma trilha estreita que cruzou meu caminho sem que eu percebesse, ao lado de uma valeta seca. Era nessa trilha que eu tinha que confiar para descer a serra... Peguei-a para a direita, mudando meu rumo de sudeste para sudoeste, e logo cheguei à borda, começando a descida às 16h.
São Gonçalo do Rio das Pedras vista do Pico do Raio
O visual dessa descida é muito bonito, com grandes morros rochosos e vista bem larga para o sul e sudoeste, inclusive de Milho Verde. Atravessei uma faixa de mata de 80m com um fio d'água no final que em breve deve secar. Um cano branco atravessado na trilha indica que há captação de água por ali. Uns 70m após a mata desço um degrau alto e entro numa outra matinha onde fui para a direita, cruzando outro fio d'água. Essas águas são as nascentes do Córrego Lajeado, em cujo vale caminharei para chegar a Milho Verde. Ao sair da matinha caminho por uma encosta rochosa e desço mais degraus. Observo uma casa bem abaixo à esquerda, mas não passarei por ela pois meu caminho será para a direita ao final da descida. Quase ao final, paro um pouco para admirar os paredões de pedra e uma interessante "pedra do equilíbrio", um enorme bloco rochoso que se apóia numa pequena base, lembrando a Pedra da Tartaruga do ParNa Itatiaia.
Às 16h36 termino de descer a serra e continuo na direção sudoeste por trilha bem marcada. Atravesso 40m de mata e encontro um alagado que me obriga a desviar para a esquerda até uma casa vazia no meio de eucaliptos. Pego a trilha da direita na frente dela, cruzando uma tronqueira e mudando minha direção para oeste pelo campo forrado de capim baixo, dourado naquele momento pelo sol baixo. Até Milho Verde caminharei pelo vale do Córrego Lajeado acompanhando a serra (onde estava hora antes) à minha direita. Ao alcançar o leito largo e erodido de um afluente do Córrego Lajeado, o qual cruzei num salto às 17h09, a trilha some na areia branca. O melhor aqui é continuar pela areia acompanhando o rio até encontrar uma placa de "recuperação ambiental - não entre", uma boa referência para retomar a trilha correta de forma confiável (há diversas outras trilhas). Passei por mais um alagado e tomei a esquerda nas duas bifurcações pois eram o lado mais marcado. Às 17h39 a trilha terminou numa rua de Milho Verde, com uma tronqueira e uma placa dizendo "proibido a entrada de motos - mantenha fechado". Altitude de 1100m. Das ruas do vilarejo ainda pude ver o cume do Pico do Raio a nordeste.
Para chegar ao camping do Nozinho, o único do povoado, segui em frente uma quadra e tomei a esquerda e depois direita para alcançar a rua principal, que é a estrada de terra que atravessa a vila, onde fui para a esquerda de novo. Esquerda na bifurcação, mais 320m e o camping fica ao lado de uma quadra de esporte cercada. Pela diferença pequena de preço acabei ficando no quarto, assim não teria que desmontar a barraca cedinho para pegar o ônibus das 6h30 para o Serro no dia seguinte. Por sorte eles tinham janta ali também pois não havia mais nenhum lugar aberto que servisse comida.
Essa travessia totalizou 14,4km.
Serra da Bicha e Pico do Itambé vistos do Pico do Raio
Informações adicionais:
Horário do ônibus de Capivari (Transfácil - 38-3541-4091):
. Serro-Capivari: seg a sex - 12h30
. Capivari-Serro: seg a sex - 5h45
sáb, dom e feriado não há
Horários do ônibus de Milho Verde (Transfácil - 38-3541-4091):
. Serro-Milho Verde:
seg a sex - 11h45, 16h30
sáb - 13h
dom e feriado - não há
. Milho Verde-Serro:
seg a sex - 6h30, 13h30
sáb - 6h30
dom e feriado - não há
(tempo de viagem: 45min)
Na vila de Capivari há o programa de receptivo familiar.
Mais informações no site www.turismosolidario.com.br. Em Capivari o valor da diária é R$45 para hospedagem com café da manhã.
O Pico do Raio, embora eu não tenha visto placa nenhuma, fica dentro da UC Monumento Natural Estadual Várzea do Lajeado e Serra do Raio (www.ief.mg.gov.br/noticias/3306-nova-categoria/1760-monumento-natural-estadual-varzea-do-lajeado-e-serra-do-raio).
Carta topográfica de Rio Vermelho: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SE-23-Z-B-I.jpg
As denominações de rios e serras usadas aqui foram extraídas das cartas topográficas do IBGE e podem não coincidir com as denominações dadas pelos moradores da região, ou podem mesmo estar erradas.
Rafael Santiago
maio/2015
As fotos estão em https://picasaweb.google.com/116531899108747189520/TravessiaCapivariMilhoVerdeComSubidaDoPicoDoRaioSerraDoEspinhacoMGMai15.
A subida do Pico do Raio é um belo e interessante complemento para uma travessia entre São Gonçalo do Rio das Pedras e Capivari já que se situa exatamente entre essas duas localidades pertencentes ao município do Serro-MG. Porém essa travessia já não era novidade para mim, e na época que a fiz nem sonhava com a existência do tal Pico do Raio, muito menos com uma trilha de acesso ao seu topo. Para não repetir a caminhada já feita, encaixei a subida do pico numa outra travessia, de Capivari a Milho Verde, esta ainda inédita para mim, e de uma forma bem interessante, subindo pela face norte e descendo pela sul, ou seja, o pico como parte do percurso da travessia e não como apenas um complemento.
Saí de Capivari às 8h37 pela estrada que leva ao Serro (sentido oeste). Cruzei as duas pontes (córregos Rico e Condadinho) e subi até a igreja na saída do povoado (Capela de São Geraldo), onde deixei a estrada e entrei na trilha à direita, junto à cerca. Altitude de 1185. A trilha cruzou uma estrada abandonada, fez uma curva suave para a esquerda e chegou a uma porteira junto a um riacho (Córrego Cruz do Coelho). A esta altura já tinha o Pico do Raio ao alcance do olhar.
Cruzei o riacho pelas lajes às 9h21 e tomei a trilha imediatamente à direita, mais estreita, abandonando a principal, que sobe. Caminhei tendo o Ribeirão Capivari à minha direita (a menos de 100m) até uma porteira (aberta) e uma estradinha, onde fui para a direita. Ignorei as saídas para a esquerda e desci até o córrego, que cruzei pelas pedras. Às 9h57 cheguei à porteira de uma propriedade e entrei. Ali é (ou era) a casa do seu Zé e da Dona Maria, mas não havia ninguém (só os cachorros) e a casa está totalmente diferente do que há três anos, com varanda e gramado na frente. Fiquei sem saber se eles ainda moram lá. Do quintal a vista do Pico do Raio é privilegiada. Continuei a caminhada descendo até o riacho (Córrego Ponte Queimada) que agora tem uma pinguela, em seguida uma subida de 1,2km e do alto inicia imediatamente a descida. Aí me distancio do vale do Ribeirão Capivari, que vinha acompanhando desde o povoado. Cruzei uma porteira, um riacho e no córrego seguinte deveria abandonar essa trilha antes que começasse a descer para São Gonçalo do Rio das Pedras.
Milho Verde vista do Pico do Raio
Porém não encontrei trilha à esquerda (perto do córrego) que levasse para o alto na direção do pico. O que eu tinha uns 100m à esquerda era uma encosta por onde escorria o minguado córrego que passava ali aos meus pés. Sem encontrar uma trilha, resolvi caminhar pelas pedras da margem para tentar subir a encosta por onde ele despencava em patamares sucessivos. Confesso que não levava muita fé nessa subida (não encontrei nenhum relato na internet sobre a subida desse pico), mas fui em frente. Às 10h47 abandonei a trilha e caminhei para a esquerda pelas margens do córrego até a encosta, a qual escalaminhei pela direita da queda-d'água sem dificuldade. Ao atingir o topo da encosta encontrei uma trilha do lado esquerdo do riacho. Mas antes uma pausa para tomar uma água e admirar a paisagem que se ampliava. Essa trilha me orientou por uns 100m apenas e desapareceu. Teimei em encontrar uma continuação no meio das rochas acima mas o certo mesmo era voltar ao leito do riacho e caminhar por ele. Subi até uma quedinha, onde abandonei o riacho e encontrei uma trilha no campo acima às 11h47. Só aí acreditei que minha aventura teria sucesso pois o cume já estava visível e bem próximo.
Subi até um platô com grandes blocos rochosos, mas ainda demorei um pouco para encontrar a trilha que me levaria ao cume. Após algumas tentativas sem sucesso de escalaminhada encontrei uma trilha bem fácil e alcancei o cume às 12h48. Altitude de 1416m apenas mas um visual belíssimo: Capivari e Serra do Arrependido a leste, Pico do Itambé e Serra da Bicha a nordeste, São Gonçalo do Rio das Pedras a noroeste, Milho Verde a sudoeste e bem distante ao norte a inconfundível Serra dos Poções. Além disso, visualizei uma trilha no campo ao sul e uma provável descida do pico até ela. Resolvi arriscar de novo pois seria um caminho bem mais curto do que o que eu havia planejado.
Desci do cume até o platô logo abaixo, comi um lanche rápido e iniciei a descida pela encosta sul às 14h35. Demorei um pouco para encontrar a trilha, desci por ela até o campo e ela logo sumiu. Continuei na direção sul sem trilha, cruzei uma valeta com água corrente, até que encontrei uma trilha bem marcada perpendicular às 15h20. Não arrisquei ir para a direita pois seria uma exploração para a qual não havia tempo nesse dia. Fui para a esquerda pois tinha a chance de alcançar uma trilha de descida dessa serra para Milho Verde. Minha direção mudou de sul para sudeste pelo campo. Tomei a direita na bifurcação junto a vários montes de terra, resultado de escavação provavelmente de garimpo. Na bifurcação seguinte, ao lado de grandes formações rochosas, fui à direita novamente. E aqui precisei ficar atento pois a trilha mais batida continuava para sudeste e deveria desembocar nalguma estrada, mas esse não era o meu objetivo, e sim descer a serra por trilha. Cerca de 330m depois da última bifurcação e 100m antes de uma porteira, procurei com atenção e encontrei uma trilha estreita que cruzou meu caminho sem que eu percebesse, ao lado de uma valeta seca. Era nessa trilha que eu tinha que confiar para descer a serra... Peguei-a para a direita, mudando meu rumo de sudeste para sudoeste, e logo cheguei à borda, começando a descida às 16h.
São Gonçalo do Rio das Pedras vista do Pico do Raio
O visual dessa descida é muito bonito, com grandes morros rochosos e vista bem larga para o sul e sudoeste, inclusive de Milho Verde. Atravessei uma faixa de mata de 80m com um fio d'água no final que em breve deve secar. Um cano branco atravessado na trilha indica que há captação de água por ali. Uns 70m após a mata desço um degrau alto e entro numa outra matinha onde fui para a direita, cruzando outro fio d'água. Essas águas são as nascentes do Córrego Lajeado, em cujo vale caminharei para chegar a Milho Verde. Ao sair da matinha caminho por uma encosta rochosa e desço mais degraus. Observo uma casa bem abaixo à esquerda, mas não passarei por ela pois meu caminho será para a direita ao final da descida. Quase ao final, paro um pouco para admirar os paredões de pedra e uma interessante "pedra do equilíbrio", um enorme bloco rochoso que se apóia numa pequena base, lembrando a Pedra da Tartaruga do ParNa Itatiaia.
Às 16h36 termino de descer a serra e continuo na direção sudoeste por trilha bem marcada. Atravesso 40m de mata e encontro um alagado que me obriga a desviar para a esquerda até uma casa vazia no meio de eucaliptos. Pego a trilha da direita na frente dela, cruzando uma tronqueira e mudando minha direção para oeste pelo campo forrado de capim baixo, dourado naquele momento pelo sol baixo. Até Milho Verde caminharei pelo vale do Córrego Lajeado acompanhando a serra (onde estava hora antes) à minha direita. Ao alcançar o leito largo e erodido de um afluente do Córrego Lajeado, o qual cruzei num salto às 17h09, a trilha some na areia branca. O melhor aqui é continuar pela areia acompanhando o rio até encontrar uma placa de "recuperação ambiental - não entre", uma boa referência para retomar a trilha correta de forma confiável (há diversas outras trilhas). Passei por mais um alagado e tomei a esquerda nas duas bifurcações pois eram o lado mais marcado. Às 17h39 a trilha terminou numa rua de Milho Verde, com uma tronqueira e uma placa dizendo "proibido a entrada de motos - mantenha fechado". Altitude de 1100m. Das ruas do vilarejo ainda pude ver o cume do Pico do Raio a nordeste.
Para chegar ao camping do Nozinho, o único do povoado, segui em frente uma quadra e tomei a esquerda e depois direita para alcançar a rua principal, que é a estrada de terra que atravessa a vila, onde fui para a esquerda de novo. Esquerda na bifurcação, mais 320m e o camping fica ao lado de uma quadra de esporte cercada. Pela diferença pequena de preço acabei ficando no quarto, assim não teria que desmontar a barraca cedinho para pegar o ônibus das 6h30 para o Serro no dia seguinte. Por sorte eles tinham janta ali também pois não havia mais nenhum lugar aberto que servisse comida.
Essa travessia totalizou 14,4km.
Serra da Bicha e Pico do Itambé vistos do Pico do Raio
Informações adicionais:
Horário do ônibus de Capivari (Transfácil - 38-3541-4091):
. Serro-Capivari: seg a sex - 12h30
. Capivari-Serro: seg a sex - 5h45
sáb, dom e feriado não há
Horários do ônibus de Milho Verde (Transfácil - 38-3541-4091):
. Serro-Milho Verde:
seg a sex - 11h45, 16h30
sáb - 13h
dom e feriado - não há
. Milho Verde-Serro:
seg a sex - 6h30, 13h30
sáb - 6h30
dom e feriado - não há
(tempo de viagem: 45min)
Na vila de Capivari há o programa de receptivo familiar.
Mais informações no site www.turismosolidario.com.br. Em Capivari o valor da diária é R$45 para hospedagem com café da manhã.
O Pico do Raio, embora eu não tenha visto placa nenhuma, fica dentro da UC Monumento Natural Estadual Várzea do Lajeado e Serra do Raio (www.ief.mg.gov.br/noticias/3306-nova-categoria/1760-monumento-natural-estadual-varzea-do-lajeado-e-serra-do-raio).
Carta topográfica de Rio Vermelho: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SE-23-Z-B-I.jpg
As denominações de rios e serras usadas aqui foram extraídas das cartas topográficas do IBGE e podem não coincidir com as denominações dadas pelos moradores da região, ou podem mesmo estar erradas.
Rafael Santiago
maio/2015
Percurso na carta topográfica |
Percurso na imagem do Google Earth |
que lugar lindo . seu blog eh muito legal cara . gostaria de marcar uma trilha contigo um dia desses , sou do rj mas to sempre em SP .
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